A parábola da figueira. Exortação à vigilância

Capítulo 24

32 Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão.

33 Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas.

34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.

35 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.

36 Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.

37 Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem.

38 Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,

38 e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.

39 Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro;

40 duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra.

41 Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.

42 Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa.

43 Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.

44 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?

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